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INFILTRADOS VERSUS DRACOS -Platão ... palavras são phármakon
Afirma que as palavras são phármakon, no duplo sentido grego do termo; tanto pode ser um veneno como um remédio, depende da dose ou da forma como se aplica; as palavras quando usadas pelo filósofo é um remédio; podem se constituir em um profícuo bálsamo, mas quando usadas por um sofista é um tóxico mortal. Considerando que hipnose e seus efeitos não são questões ainda bem resolvidas do ponto de vista científico, a prática do hipnotismo na área de saúde representa alguns casos isolados. Falta um estudo sistematizado sobre esse tema nas faculdades que, geralmente, praticam o ensino no domínio do conhecimento sobre o organismo e seu fisiologismo concreto, em bases bem cartesianas, afastando-se da área conceitual abstrata. Na concepção epistemológica são difíceis respostas para questões que não são facilmente mensuráveis. Por isso, mesmo se tratando da saúde humana, não é prioridade o estudo de conceitos que a ciência cartesiana não pode explicar; como pensamentos, sonhos, entropia e informação que não envolvem objetos ou corpos definidos. É isso que afirma o físico Paul Davies autor de Deus e a nova física, 8 quando diz que ninguém pode negar que um organismo é uma coleção de átomos, moléculas e tecidos, mas alerta para o erro de se supor que ele é nada mais que isso. Lembra Davies, o fato de um conceito ser abstrato em vez de concreto ou substancial não o torna, por isso, irreal ou ilusório, como exemplo, o pensamento de uma pessoa não pode ser pesado ou medido, nem ocupa nenhum lugar no espaço, contudo, é parte integrante do que ela é.
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