A indústria de ovos cria bilhões de filhotes de galinha por ano. No ato da “seleção”, os machos e os filhotes com problemas causados por serem chocados de forma artificial são “descartados”, jogados literalmente no lixo. Muitas vezes são enviados diretamente para um moedor (ainda vivos) e posteriormente transformam-se em ração para os animais que ainda estão vivos. Já as filhotinhas fêmeas serão novas galinhas poedeiras num ciclo insano que visa apenas uma coisa: o lucro.

Muitas pessoas pensam que os filhotes machos das galinhas poedeiras são “reaproveitados” para o mercado de frango de corte. Mas são raças diferentes. Os machos da indústria dos ovos não têm valor comercial assim como os filhotes machos da indústria do leite.
É inegável que galinhas criadas soltas têm uma vida mais digna – se é que podemos chamar de digna – que as galinhas enfiadas em minúsculas gaiolas nas granjas de ovos brancos. Mas se estamos falando em não usar os animais para os nossos prazeres gastronômicos desnecessários, não faz sentido medir o nível de exploração que queremos em nosso prato.
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