
Putin ganhou as eleições.
O quê interessa? A Rússia é tão longínqua e fria.
Pelo contrário: interessa, e muito.
Os Estados Unidos, depois de terem aprovado Putin após a idade de ouro de Gorbachev e Yeltsin, a queda acelerada e até a fragmentação da Rússia sonhada por Zbigniew Brzezinski no grande tabuleiro geopolítico, agora desesperam: como raio livrar-se de Putin?
A tentativa duma nova Revolução Laranja na Rússia fracassou apesar da presença em Moscovo de Mac Faul, o embaixador que se auto-denomina "um especialista em movimentos democráticos, anti-ditaduras e revoluções".
A actual oposição russa não tem líderes, não tem qualquer unidade e apresenta tendências diametralmente opostas no próprio seio: é uma criação dos media ocidentais, sem espessura.
O regresso da Santa Mãe Rússia? Parece. Mas fiquem descansados os nostálgicos do antigo regime soviético: a Rússia de Putin nada tem de comunista. É, pelo contrário, algo de novo, uma alternativa que ainda está à espera de ser totalmente decifrada.
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