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INFILTRADOS VERSUS DRACOS- Inferno das Convulsões!!!
O sucesso de Mesmer em Paris foi muito rápido, chegando a alugar um palácio Place Vendôme e faz da sala principal seu novo consultório, capaz de receber cento e trinta pacientes por sessão. Neste ambiente atendeu a rainha Maria Antonieta, o legislador Montesquieu, o iluminista La Fayette entre outros nomes da nobreza e da intelectualidade parisiense. Na fase de gloria atendia a mais de mil pessoas por dia e, como não podia atender a todos, chegou a magnetizar uma árvore em frente do salão para que nela, quem não mais cabia do lado de dentro, tocasse em busca de curas. Assim como aconteceu em Viena acontece também em Paris; a classe médica enciumada lhe moveu mais um processo de perseguição. Em 12 de março de 1784, o rei Luís XVI, instigado pelos médicos, nomeou uma comissão de sábios para investigar a natureza do fenômeno mesmerista. As críticas mais contundentes contra o mesmerismo vieram da Faculdade de Medicina, da Academia de Ciências e da Sociedade Real de Medicina. As duas primeiras trataram de instituir a comissão de investigação oficial composta por: a) Benjamin Franklin, na ocasião embaixador americano em Paris e inventor do pára-raios; b) o químico Antoine-Laurent Lavoisier, cientista conhecido como o pai da química moderna; c) Jean-Sylvain Bailly, astrônomo conhecido pelos cálculos da órbita do cometa Halley e pelos estudos sobre os quatros satélites de Júpiter, estadista e Prefeito de Paris; d) o médico JosephIgnace Guillotin, o mesmo que oito anos depois inventaria a guilhotina; e) Antoine Laurent de Jussieu, médico pela Universidade de Montpellier, Diretor do Jardim Real e membro da Academia de Ciências de Paris. Todos encarregados de investigar a legitimidade do fluido magnético e das curas anunciadas.
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