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sábado, 25 de julho de 2015

INFILTRADOS. - Paracelso...Tratado das Doenças Invisíveis

No livro de Paracelso, As Profecias, publicado pela primeira vez na língua alemã por volta do ano de 1530, estavam 32 gravuras simbólicas que tinham sido encontradas no monastério de Darthauser em Nurenberg; cada gravura estava acompanhada de uma legenda escrita em um estilo obscuro e enigmático, com textos de difícil interpretação; neles estariam guardados os acontecimentos do futuro em uma espécie de filme, cujo desenrolar seria independente da seqüência cronológica. Em seu livro Tratado das Doenças Invisíveis, diz que se alguém quiser buscar a Deus, deve buscá-lo dentro de si mesmo, pois fora jamais o encontrará. O Reino de Deus, dizia ele, contém uma relação intima com nossa vida de Fé e de Amor. Paracelso defendia também que a fé e a imaginação pudessem curar doenças do mesmo modo como poderiam causá-las e, com objetivo de curar pessoas, comandava sessões de hipnose individuais e coletivas através de danças, cantos, orações, rituais e palavras. Desenvolveu ainda uma teoria segundo a qual o corpo humano teria as características de um verdadeiro ímã, sendo o pólo norte constituído pelos pés e o pólo sul pela genitália. Para fortalecer o corpo e promover curas, empregava ímãs metálicos sobre os pacientes e, esse procedimento, transforma-se na base de uma nova escola médica. Segundo Alphonse Bué (Magnetismo Curador, 1919), no início do século XVII Van-Helmont dedica quarenta anos de sua vida trabalhando e meditando sobre a cura magnética de Paracelso. Por volta de 1670, esse tipo cura também foi praticado pelo médico escocês William Maxwell que, em 1676, publica um tratado sobre o tema com o titulo de “Medicina Magnética”. Essas idéias foram aproveitadas cem anos depois por Mesmer que, por volta do ano de 1770, desenvolve nova teoria criando a tese do magnetismo animal. Até o fim do século XIX, mesmo sendo uma época de grande progresso da ciência, as idéias de Mesmer incentivam muitas outras hipóteses de curas, inclusive as defendidas por Charcot e outros médicos ilustres de Paris. A “medicina magnética” é largamente praticada no hospital La Salpêtrière até o inicio do século XX. Mesmo hoje ainda tem quem acredite nela.

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