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sábado, 19 de abril de 2014

INFILTRADOS - Convulsão terapêutica

Não se pode avaliar em toda a justeza a importância do hipnotismo. Ele pode curar moléstias nervosas, dores e perturbações intelectuais. Pode dissipar a melancolia negra implantada no espírito. Por sua ação, as memórias empobrecidas para sempre podem tomar-se brilhantes como se tivessem sempre gozado dessa faculdade. Pode, como analgésico, substituir a morfina, se cai nas mãos de um operador competente. Pode reduzir e até prevenir as dores da parturição, tão bem que as conseqüências da maternidade não podem, por mais tempo, ocasionar receios. Ele pode precipitar a ação do espírito e desenvolver qualidades que tem sempre permanecido no estado latente. Pode converter a preguiça em amor ao trabalho, a desobediência em obediência, a ingratidão e desonestidade em deferência para com os outros. Pode curar costumes tais como o hábito da morfina, da cocaína e dos licores fortes. E agora e para sempre o próprio remédio para modifícar e corrigir os seus defeitos. Enfim, ele é assaz suficiente para revelar ao homem os mistérios do espírito e lhe dar o conhecimento positivo da vida de além-túmulo. O hipnotismo nos fornece todas essas vantagens, por isso, quando em presença dessas maravilhas, nos aparece menor o perigo possível da sua aplicação errônea por parte daqueles que são incapazes de adquirir
conhecimento do seu poder! O plano mais sábio é o derramar luz sobre todos os fatos. Quando uma pessoa souber porque e como o hipnotismo pode ser perigoso, a metade de seus perigos será abolida. Na prática do hipnotismo, não é difícil achar homens, cujos móveis são puros e cujo fim é somente nobre e em vista do bem. O hipnotismo empregado por um pai sobre seu filho, por um marido em sua mulher, dá invariavelmente resultados benéficos. O hipnotismo por si mesmo não é mau. O mal, se existe, reside no coração dos homens.

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