Quando o processo de contaminação do fungo der início no alimento, corte o melão em pedaços e coloque-o em um frasco esterilizado. Você pode esterilizar o frasco colocando-o em um forno em temperatura alta por uma hora.
Tampe o frasco com os pedaços do melão e guarde-o em um local quente e abafado por uma semana.
Após este tempo você terá produzido a sua própria penicilina.
Caso queira se envolver mais com a experiência, esterilize outro frasco e, segundo os especialistas consultados, acrescente:
• 500 ml de água fria da torneira;
• 44 gramas de lactose monoidratada;
• 25 gramas de amido de milho;
• 3 gramas de nitrato de sódio;
• 0,25 gramas de sulfato de magnésio;
• 0,50 gramas de monofosfato de potássio;
• 2,75 gramas de glicose monoidratada;
• 0,044 gramas de sulfato de zinco;
• 0,044 de sulfato de manganês
Em seguida, adicione água fria o suficiente para que a mistura totalize um litro. Use também ácido clorídrico para ajustar o pH entre 5 e 5,5. Depois, adicione os esporos do pão bolorento. Reserve o frasco incubado por sete dias, e após este prazo, filtre o conteúdo e você terá a penicilina na forma líquida.
É importante salientar que posto que você tenha de fato a penicilina, essa versão caseira não é recomendada e nem apropriada para medicar alguém. Deixe isso a cargo dos profissionais.
Embora existam inúmeros sites do gênero “survivor” (do tipo, como sobreviver em situações extremas), que recomendam o uso de pão embolorado misturado com citrus para curar uma ferida, os especialistas recomendam que esse tipo de medicação caseira seja aplicado apenas em um ‘apocalipse’, quando as nossas reservas de antibióticos químicos, ainda abundantes, acabarem.
Mas para que não haja nenhuma frustração, tente cultivar algum tipo de bactéria simples, e aplique a penicilina sobre eles. Você constatará que produziu um antibiótico interessante.
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