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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

http://www.anda.jor.br/02/01/2013/pesca-deixa-comunidades-de-peixes-expostas-a-terriveis-parasitas?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pesca-deixa-comunidades-de-peixes-expostas-a-terriveis-parasitas

oto: Divulgação Um horrível parasita está comendo a língua de milhares de peixes e, em seguida, vivendo nas bocas de suas vítimas, como se substituíssem a parte do corpo arrancado por ele. O parasita está se espalhando rapidamente pelo Mediterrâneo. Em áreas onde a espécie Ceratothoa italica (parasita) foi encontrado, cerca de 50% dos peixes na área estavam com o parasita na boca. O animal consegue nadar entre as brânquias de peixes jovens, ocupando em seguida o local onde antes era a língua, comendo-a e se alimentando continuamente de sangue, crescendo rapidamente. Embora os biólogos afirmem que o parasita não represente nenhum risco concreto para os seres humanos, sua ação reduz drasticamente a expectativa de vida nos peixes. Os cientistas descobriram que o parasita proliferou em áreas de pesca. Em uma área protegida na Espanha, 30% dos peixes tinham suas línguas substituídas pelo parasita. Em águas italianas o percentual é muito maior, cerca de 47%. Dr. Stefano Mariani da Universidade de Salford, disse: “Esta é a mais nova prova de que a exploração humana nas populações de peixes tem efeitos adversos de longo alcance. Áreas com regulação deficiente têm peixes menores, mais jovens, tornando-os vulneráveis a ação de parasitas como este”. Muitos cientistas comentam que o parasita os fazem lembrar filmes de “aliens”, onde um animal bizarro consegue se adaptar perfeitamente dentro de um hospedeiro. Aparentemente, a pesca perturba o equilíbrio e torna parasitas especializados grandes predadores, interferindo em toda a cadeia do ecossistema. O estudo foi publicado no Journal Biological da Linnean Society. O parasita é um tipo de isópode (semelhante aos crustáceos). Fonte: Jornal Ciência

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